REFLEXÃO/BASICALIDADES - 1994
Pergunta-se ao filósofo ceticista, que se embasa no empirismo das coisas, no fenomenalismo, no palpável, naquilo que é "real", na visão sensibilista, que justifica a natureza pela natureza: a natureza é perfeita? E se é perfeita não se formou daquilo que é perfeito, daquilo que conhece a perfeição? Não é o arquiteto da natureza perfeito? E o Homem não faz parte da natureza? Mas o Homem é perfeito?
A inteligência idealizadora do Universo não está desintegrada, está, como sempre esteve, constituida em uma personalidade: trata-se de Deus.
O Homem hoje não é perfeito, mas Deus no início o criara perfeito, pois as obras do Perfeito são perfeitas. No entanto, o Homem começou a interferir na natureza quando corrompeu-se, querendo mudar as orientações de seu Criador. Separou-se de Deus.
Deus amou o que fez e amou o Homem, e por isso o resgatou para si como um pai acolhe o pródigo filho de novo em seus braços. Isto foi feito através de tão grande salvação, Cristo Jesus, o Maior Amor, onde Ele se rebaixou à equivalência da criatura para resgatá-la das consequências do seu descaminho.
Deus quer refazer a perfeição ao Homem, trazendo-o de volta a Ele para, não fazer reparos, mas para recriá-lo pleno. Perfeição não é atributo do Homem mas Deus pode restituí-la, não que ele a mereça, mas para que o nome do Perfeito seja louvado, glorificado na reconciliação. Basta apenas aderir a este tão grande amor, pedindo a Cristo que venha e faça morada no Homem imperfeito, para torna-lo apto a fim de que veja a Deus.
